⭐Para se inspirar #2 - Descarte de lixo eletrônico, um app para organizar as roupas e verdades não tão verdadeiras
Sigo na missão de tentar destralhar minha vida
Minha vida segue assim: tenho várias ideias, boas intenções, planos e projetos. Aí vem uma onda metafórica, me dá um caixote e demoro a me reerguer. Às vezes, as ondas são tantas que me sinto presa na corrente do mar. Você também passa por isso?
Na terapia de aceitação e compromisso, aprendemos que não devemos lutar contra as circustâncias que a vida nos traz, mas podemos (e devemos) cultivar as ferramentas que vão nos ajudar a lidar com os momentos difíceis.
Sigo na missão de surfar minhas ondas, um dia após o outro.
Mudança de hábitos
No texto da semana passada, recebi algumas mensagens de pessoas que estão no mesmo barco da redução do consumo, da organização e da tentativa de destralhar a casa. Gostei do incentivo de vocês e decidi lançar um desafio para mim mesma e, quem sabe, para você:
- Ficar um mês sem comprar absolutamente nada que não seja essencial (alimentação/produtos de limpeza/remédios/produtos de higiene);
- Fazer uma curadoria do meu armário, separando o que não uso mais, o que não tem a ver comigo e o que precisa ser consertado;
- Finalmente descartar meu lixo eletrônico corretamente.
Alguns recursos que podem ajudar:
- O app gratuito Save Your Wardrobe. Você tira foto das suas roupas ou dos seus looks, sobe no app e ele te dá ideias de como combinar seus itens. Achei bem legal.
- O Circoola pega todo seu lixo eletrônico (celulares antigos, computadores, tablets, TVs etc) em casa gratuitamente. Espalhe esse link porque vale a pena!
- O insta da Verdes Marias, sobre vida sustentável sem chatice. Foi lá que vi um post das montanhas gigantescas de roupas da Zara, H&M etc. descartadas no deserto do Atacama e fiquei assim 😱😭😤. Leia aqui a matéria da BBC sobre os cemitérios de roupa no Chile.
Paz na prática
Adoro aplicar um exercício bem comum nos treinamentos de comunicação. Separe uma ilustração, não mostre para a outra pessoa e peça para ela desenhar só com o que você descreve para ela. Bem provável que o resultado seja caótico e bem diferente do que vocês imaginaram.
Para que serve o exercício? Para mostrar que todos nós, nas conversas e nas trocas de informações, partimos de pontos de vista, conceitos e experiências diferentes. A forma como você percebe algo tem muito a ver com sua cultura, seu processo de aprendizado e seu nível de conhecimento sobre um tema.
Lá no insta, postei um trecho de uma entrevista da Elisama Santos, autora de Conversas Corajosas, que explica que mudar a forma como a gente se comunica pode ajudar a redesenhar a nossa realidade. Clica e dá uma olhada!
“Levante suas palavras, não a sua voz. É a chuva que faz as plantas crescerem, não os trovões.” - Rumi
Traduzindo para nossas relações, a história segue assim: eu tenho a minha verdade, você tem a sua e logo ali na frente tem “a” verdade. O que você fala nem sempre é o que o outro entende. Como melhorar isso? Com escuta ativa, com a expansão do repertório da linguagem, com curiosidade e com paciência.
Notícias, livros, séries e outras cositas
A Primark lançou uma linha de roupas para pessoas com mobilidade reduzida e deficiências. Roupas lindas e confortáveis, com fechos magnéticos, adaptações para bolsas de colostomia, pumps de insulina, próteses e mais.
Não canso de escutar o podcast E os namoradinhos? Com a Camila Fremder e o Pedro Pacífico, o Bookster. É ótimo para ouvir quando estiver com ranço da família. É cada história louca que você vai terminar agradecendo muito pelos parentes que tem!
Leitores mais antigos sabem que sou apaixonada por Hacks. A série volta para a 4ª temporada no dia 10 de abril!
Frase da semana
“Levante suas palavras, não a sua voz. É a chuva que faz as plantas crescerem, não os trovões.” - Rumi
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Com amor,
Maria